O filme mostra Flic, uma formiga que buscava inovar viviendo num, formigueiro burocrático, rígido, onde o poder centralizado está nas mãos da Rainha que establecia tarefas específicas para cada formiga, de acordo com o setor do qual lhe fora designado (funcionário padrão).
Por esta ser uma organização mecânica que não pemitia idealização, inovação para o processo operacional, Flic não encontrava oportunidade para mostrar e aplicar suas ideias que visam o aperfeiçoamento dos processos executados nas atividades da colônia. Esta tentativa de Flic se enquadra nas ideias das organizações orgânicas.
A partir do sucesso na operação de resgate da filha da rainha pelos artistas do circo, o formigueiro passou a aceitar a "multifuncionalidade" dos envolvidos no salvamento e, passou-se a respeitar as ideias de Flic, alguém que valorizava a descentralização dos poderes, uma vez que durante a execução de seus planos ele era um agente ativo no processo operacional, retirando de si o "destaque" de idealizador.
Nota-se que a utilização do modelo orgânico torna-se ineficaz quando se percebe que o funcionário (operário) não tem liberdade para se expressar - vivem restritos ao modelo clássico da Administração ( o operário trabalha; o supervisor pensa). Quando o modelo orgânico é instaurado, os problemas começam a ser solucionados e a produção torna-se fluídica; ressalta-se também a influência da escola das relações humanas.
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