O tema liderança já é quase um chavão no mundo de Recursos Humanos. Há programas de desenvolvimento das lideranças, formação dos futuros líderes, discussões sobre lideranças inatas, etc.
Mas em um mundo globalizado e estruturas matriciais cada vez mais frequentes, os conceitos de liderança ensinados na academia nem sempre são de fácil visualização na prática. Quanto mais seniores são as posições nas empresas, mais reportes diretos e indiretos os profissionais têm. No português claro: quanto mais “chefe” você se torna, mais “chefes” você tem.
São reportes regionais, reportes por práticas, reportes por unidades de negócio, reportes por produtos e tantos outros mais.
E neste contexto somos líderes em alguns momentos e liderados
Saber ser liderado não tem nada a ver com ser submisso ou obedecer a ordens de cabeça baixa. Saber ser liderado é saber cumprir orientações performando como um elo importante da cadeia que não se deixa romper porque acredita no ideal desenhado pela liderança.
E isto não é submissão, é lealdade. Saber ser liderado é aprender com os acertos da liderança. Mas o mais importante é ao vivenciar um erro do líder (e isto sempre vai ocorrer porque líderes também são humanos) é ser solidário e apoiá-lo. Isto também é aprendizado para o liderado.
Uma forte liderança é sim um fator essencial para a construção de times de alta performance. Porém é importante também ressaltar que bons líderes preferem trabalhar com profissionais que possam ser seus “braços direitos”, como pilares sólidos para sustentar a visão da liderança.
Na nova economia e no cenário de negócios que vivenciamos, é fundamental para um profissional saber ser um dos pilares de sustentação destas diversas visões que nada mais são do que a divisão de um plano de negócios de grande amplitude.
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