A competência engloba os conhecimentos adquiridos pelos indivíduos na escola, universidade, casa, empresa, enfim, engloba a vivência do ser humano e a capacidade do mesmo de vencer os desafios e obstáculos encontrados no caminho, de forma flexível, habilidosa, criativa, ou seja, é a combinação geral de conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuem para o desenvolvimento tanto do indivíduo quanto da organização.
Este blog tem por objetivo oferecer informações salutares a respeito de autogestão e desenvolvimento. É um trabalho orientado pela professora Fernanda Machado Freitas e administrado por alunos da disciplina ADE400 - Autogestão e Desenvolvimento do curso de Administração da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O que é realmente competência
POLISSEMIA DO CONCEITO DE COMPETÊNCIA
O termo Competência apresenta uma variedade de significado de acordo com vários autores.
Polissemia é uma característica de algumas palavras que podem ter mais de um significado diferente, embora tenham uma relação.
O termo competência surge devido às grandes mudanças ocorridas no mundo, a globalização “obrigou” as pessoas possuírem certo diferencial para continuar no mercado de trabalho ou para conseguir um emprego, esse diferencial é a competência.
Vários autores discutem a conceituação do termo competência. De acordo com Barbosa (2003), a competência é: “... o conjunto de habilidades, atitudes e conhecimentos que se voltam a determinado desempenho ou resultado esperado, é objeto de amplas reflexões nas esferas acadêmica, empresarial e institucional.”
Le Boterf (2003) segue na mesma linha de Barbosa: “... refere-se à capacidade de combinar recursos incorporados à pessoa (conhecimentos, habilidades, qualidade, experiências, capacidades cognitivas, recursos emocionais etc.) e recursos presentes no meio (bancos de dados, redes de especialistas, redes documentares etc.).”
Gallart & Jacinto (1995), definem competências como o conjunto de saberes à disposição dos trabalhadores/empregados para resolver situações de trabalho, evidenciando, nessa argumentação, a indissociabilidade entre competência e ação, exigindo que determinado conhecimento oriente essa ação.
E Quinn (2003) já afirma que competência envolve tanto os indivíduos quanto a organização, pois é a competência desenvolvida pelas pessoas que leva a empresa ao sucesso, “a gestão por competências constitui um modelo gerencial que se propõe a integrar e orientar esforços, sobretudo os que estão relacionados à gestão de pessoas, visando desenvolver e sustentar competências consideradas fundamentais aos objetivos organizacionais”.
Enfim, o termo competência mesmo possuindo uma diversidade de conceito, todos chegam a um consenso geral que é o sucesso da organização. Alguns autores utilizam o termo competência e habilidade se referindo às características do desempenho das relações pessoais, outros já os separam.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Relação de Autogestão e Autonomia
Embora o conceito de autogestão tenha ampla gama de interpretações, sempre aparece relacionado aos princípios de autonomia. Um bom exemplo para explicar a relação de autogestão e autonomia está expresso nas relações políticas com as instituições externas, o princípio é o da autonomia. Assim, uma organização autogestionária deve ter autonomia política em relação ao Estado, às burocracias, aos sindicatos, às instituições religiosas, etc.
Enfim, Autogestão também significa autonomia. Assim, as decisões e o controle pertencem aos próprios profissionais que integram diretamente a empresa.
Relação existente entre as competências e o saber aprender
Com a globalização surgiu o desemprego, em que as pessoas para se desenvolverem nas organizações necessitavam de buscar cada vez mais se desenvolver, não era mais válidas atividades práticas, eram necessárias novas competências para obter um diferencial à frente.
O conceito de competência refere-se às habilidades, conhecimentos e atitudes de uma pessoa ao desempenhar bem uma tarefa e que esse bom desempenho está relacionado com a inteligência e personalidade das pessoas.
O saber aprender consiste no buscar sempre mais, o se desenvolver, gerando novas competências a serem desenvolvidas pelo indivíduo.
FUNÇÃO X CARGO
Cargo é o lugar instituído na organização do serviço, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei; é uma composição de funções ou atividades equivalentes em relação às tarefas a serem desempenhadas, o qual é definido estrategicamente na busca da eficiência da organização.
Função é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a Administração confere a cada categoria profissional ou comete individualmente a determinados servidores para a execução de serviços eventuais, é um conjunto de tarefas e responsabilidades atribuídas a um cargo. Enfim, cargo é aquilo que lhe é empregado e função aquilo que se exerce.
Mudança de Paradigma
Mudança de paradigma reflete algo inovador, mostra algo que vem mudar antigas formas de atuar para tornar-nos mais competitivos.
Para Adam Smith, um paradigma é: "Suposições compartilhadas. O paradigma é a forma como nós percebemos o mundo; água para os peixes. O paradigma explica o mundo para nós e nos ajuda a prever o seu comportamento."
Para Barker, paradigma é: "um conjunto de regras e regulamentos (escritas ou não) que faz duas coisas: (1) estabelece ou define limites; (2) diz como devemos comportar dentro desses limites para sermos bem sucedidos."
Enfim, consiste em uma mudança de pressupostos básicos do campo de conhecimento, uma mudança nas 'regras do jogo', um novo conjunto de regras. Paradigmas diferentes diferem significativamente em seus pressupostos básicos.
EMPREGABILIDADE
O conceito de empregabilidade tem como centro a diferença entre emprego e trabalho. Leva-nos a analisar o conceito de emprego, uma vez que prevê uma maior autonomia para o profissional, empregado ou não, tendo como conseqüência maior a responsabilidade por sua vida profissional.
A discussão sobre o termo "empregabilidade" é relativamente recente no Brasil, mas, bastante apropriada, tendo em vista a diversidade das mudanças que cercam o mundo do trabalho. A empregabilidade surgiu para trazer uma ruptura entre o conceito de emprego e trabalho. Na era da empregabilidade, o profissional surge com o propósito de quebrar este paradigma, onde a realidade daqui para frente sugere que o profissional seja o administrador de sua própria carreira, sendo responsável tanto pelo seu sucesso como pelo fracasso, não estando atrelado a um único empregador.
Cooperativismo e Cooperativa
Cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que considera as cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades sócio-economicas da humanidade.
Cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns, organizada economicamente e de forma democrática, com a participação livre de todos os que têm idênticas necessidades e interesses, com igualdades de deveres e direitos para a execução de quaisquer atividades, operações ou serviços.
Trabalho
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A Administração Complexa
Esta metodologia entende que o controle que emana de cima para baixo não consegue suprir as necessidades estratégicas de uma organização, sugerindo, outrossim, opções de técnicas que permitam melhores resultados. Dessa forma, aponta a auto-organização como a melhor alternativa para uma prática administrativa mais eficiente e com resultados superiores.
Portanto, ao reconhecer a existência de um comportamento complexo no sistema, nota-se que a imposição e o controle se tornam defasados. Assim, é necessário que a empresa desenvolva condições para que o desempenho real seja o mais próximo do desejado através da implementação dos princípios da Administração Complexa – autonomia, cooperação, agregação e auto-organização.
domingo, 19 de setembro de 2010
Estatística
O mercado de trabalho:
A diversidade de atuação é um dos grandes atrativos da Estatística, que pode promover a melhoria da eficiência e também a solução de vários problemas práticos importantes em quase todas as áreas do saber: das ciências naturais às sociais. Exemplificamos, a seguir, algumas das áreas em que a atuação do estatístico adquire maior relevância, bem como as principais atribuições desse profissional.
Indústria:
No planejamento industrial, a atuação do estatístico começa nos estudos de implantação de uma fábrica até a avaliação das necessidades de expansão industrial; na pesquisa e desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos; nos testes de produtos; no controle de qualidade e quantidade; no controle de estoques; na avaliação de desempenho das operações; nas análises de investimentos operacionais; nos estudos de produtividade; na previsão de acidentes de trabalho; no planejamento de manutenção de máquinas, etc.
Área de Recursos Humanos:
Na área de RH, o estatístico realiza pesquisa de compatibilização entre os conhecimentos e habilidades dos empregados e as atividades desenvolvidas por eles; estuda os salários , as necessidades de treinamento, assim como a avaliação dos treinamentos realizados; propõe planos de avaliação de desempenho do quadro funcional; elabora planos de previdência complementar e de fundos de pensão; avalia planos de saúde, etc.
Universidades e Instituições de Pesquisas:
O estatístico pode atuar como docente, ministrando disciplinas relacionadas à Estatística, pesquisando e desenvolvendo novas metodologias de análise estatística para os mais variados problemas práticos e teóricos. Pode, ainda, assessorar pesquisadores de outras áreas, dando-lhes suporte científico para que consigam tomar decisões acertadas dentro da variabilidade intrínseca de cada problema, auxiliando-os na escolha da metodologia científica a ser adotada, no planejamento da pesquisa, na escolha qualificada dos dados, na análise das respostas, etc.
Área de Demografia:
O estatístico estuda a evolução e as características da população; estabelece tábuas de mortalidade; analisa os fluxos migratórios; estabelece níveis e padrões para testes clínicos; planeja e realiza experimentos com grupos de controle, para avaliação de tratamentos; desenvolve estudos sobre a distribuição e incidência de doenças, etc.
Área de Marketing e Análise de Mercado:
O estatístico tem um perfil adequado para trabalhar na monitoração e análise de mercado; nos sistemas de informações de marketing, na prospecção e avaliação de oportunidades; na análise e desenvolvimento de produtos, nas decisões relativas a preços, previsão de vendas, logística da distribuição e nas decisões de canais; no desenvolvimento e avaliação de campanhas publicitárias, etc.
Área Financeira e Bancária:
Na área financeira o estatístico pode atuar no departamento de seguros e análise atuarial; na avaliação e seleção de investimentos, no estudo e desenvolvimento de modelos financeiros; no desenvolvimento de informações gerenciais; na definição, análise e acompanhamento de carteiras de investimentos; nas análises de fluxo de caixa; na avaliação e projeção de indicadores financeiros; na análise das demonstrações contábeis; no desenvolvimento e acompanhamento dos produtos e serviços financeiros.
Fonte: IBGE
Bom, a área de atuação de um estatístico é muito ampla, pois não há muitos profissionais no mercado devido a falta de cursos de estatística no país e também pela dificuldade de se concluirem esse curso. Só para se ter uma idéia, de 30 que entram nesse curso, somente 3 conseguem formar.
Para quem pretende atuar nessa área, concerteza conseguirá um emprego rapidamente. O profissional de estatística é procurado até quando há crises financeiras em uma organização ou até mundias.
sábado, 18 de setembro de 2010
Mulheres Empreendedoras
Mas afinal de contas, o que é ser um empreendedor? Empreendedor é aquele capaz de realizar coisas novas, viabilizar e colocar em prática suas ideias inovadoras. Para Peter Drucker é "um indivíduo que identifica oportunidades e para explorá-las toma iniciativa de reunir, organizar ou administrar recursos, assumindo uma quantidade significativa de risco associado com a participação acionária nesta empresa, comprometendo-se pessoalmente com o resultado".
A presença da mulher nos negócios cresce vertiginosamente dentro de pequenas, médias e grandes empresas. Segundo o instituto Sebrae, a participação feminina nos novos empreendimentos corresponde a 38% do total. Nos processos empresariais, mostra-se racional e com grande facilidade de trabalhar com a diversidade de funções e processos de maneira otimizada, além de estar arraigada em fatos transparentes e éticos.
Portanto, a mulher dos tempos atuais tornou-se chefe de família, desempenhando também os papeis de mãe e esposa, contribuindo, com o seu valor, para o desenvolvimento do país. Por fim, Probst argumenta “o feminismo não levou a mulher além das manchetes de jornais e noticiários de televisão. Nenhuma mulher se tornou astronauta, juíza da suprema corte, presidente de uma corporação apenas por não ser homem. Ou seja, subiram por necessidades das corporações de diversificar seu quadro. Subiram por seus méritos medidos pelos padrões que valem tanto para os homens quanto para elas.”
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Assista ao vídeo e conheça um pouco mais sobre a proposta de Milton Santos.Bom estudo!