quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SENAI Inovação Tecnológica

Tecnologias Sociais

O tema "Tecnologia Social" foi abordado por alunos de Administração da UFV- Campus de Rio Paranaíba na última terça-feira, dia 19 de Outubro de 2010.
Criado para solucionar os problemas sociais, com a proposta de uma gestão que visava a "inovação" e que atenda aos quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto social comprovado. Vejo na região do Alto Paranaíba em Minas Gerais, com um grande potencial em agricultura, como uma das melhores regiões onde se possa desenvolver esse trabalho voltado para o social.
Esse projeto só pode ser desenvolvido se as pessoas acreditarem e que possa estar atuando em conjunto para que se possa desenvolver aspectos inovadores que buscam o "bem-estar" de todos.
São alguns dos exemplos de tecnologias socias: o soro cazeiro (mistura de água, açucar e sal que combate a desidratação e reduz a mortalidade infantil); as cisternas de placas pré-moldadas que diminuem os problemas de acesso à água de boa qualidade à população do semi-árido, entre outros.

Mais informações, clique no Link abaixo:
http://www.comunicarte.com.br/tecnologiasocial.htm

Economia solidária: princí­pios e perspectivas - Paul Singer

Fatores determinantes para o sucesso organizacional

A inovação é um dos fatores relevantes para que uma organização tenha um diferencial competitivo em relação aos seus concorrentes. Atualmente as organizações são estimuladas a incorporarem a inovação em seus empreendimentos para que se eles sejam bem-sucedidos, fatores que influenciam diretamente o negócio empreendedor. Acompanhando essas novas tendências, a empresa empreendedora de sucesso, além da inovação, precisa se atentar para as questões ambientais e sustentáveis, contrabalanceando o desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Dessa forma, organizações buscam desenvolver suas práticas de forma economicamente viável, mantendo-se competitivas, sem, contudo agredir o meio ambiente, além de contribuir para o desenvolvimento social do local onde atuam.

Autogestão


No Brasil, a autogestão desenvolveu-se na década de noventa, surgindo como uma alternativa para viabilizar empreendimentos econômicos modernos. Os indivíduos pertencentes a essa forma de gestão, são autônomos e interessados em seu sucesso. A autogestão promove também o desenvolvimento econômico e social de uma organização. Dessa forma, é concebida como um empreendimento solidário, que visa preservar os postos de trabalho e renda de forma igualitária.

Existem diferenças entre território e territorialidade?

Existem diversas abordagens teóricas acerca do conceito de território, porém em todas elas a relação de poder está inserida neste contexto, seja direta ou indiretamente. Segundo Claude Raffestin, o território é tido como o espaço físico de uma nação, caracterizado pelo poder e pela proeminência do trabalho humano, enfatizando, desta maneira, o caráter político-administrativo do conceito de território. Rogério Haesbaert aprofunda mais esta análise, abordando território em três vertentes: econômica, cultural e jurídico-política. Portanto, ressalta o fator humano da identidade social e os aspectos econômicos da relação capital e trabalho. Já Marcelo Lopes de Souza ressalta a existência de múltiplos territórios dentro do território de uma nação, alargando os conceitos de território.

Por outro lado, territorialidade reflete segundo Raffestin, um sistema baseado em uma tríplice vertente: sociedade-espaço-tempo, a fim de atingir maior grau de autonomia em decorrência dos recursos disponíveis pelo sistema. Os elementos constituintes da territorialidade podem sofrer variações no tempo, sendo, portanto, dinâmicos. Resumindo, pode-se citar uma passagem de Howard apud Raffestin: “A conduta característica adotada por um organismo para tomar posse de um território e defende-lo contra os membros de sua própria espécie" . Portanto território e territorialidade não são termos sinônimos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Economia Solidária em Belo Horizonte

Economia solidária é uma forma de distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital, envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural porque, além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de Economia Solidária se projetam no espaço público, no qual estão inseridas, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável.

É sobre este conceito de Economia Solidária que Belo Horizonte em MG, vem desenvolvendo atividades para formar e capacitar órgãos, governamentais ou não, que tenham o interesse de fortalecer e fomentar a economia solidária na cidade através do Centro Público de Economia Solidária

Segundo informações do Ministério do Trabalho, Belo Horizonte tem aproximadamente 230 empreendimentos produtivos ligados a programas de economia solidária, desde a produção de artesanato à prestação de serviços.

A cidade possui também uma rede formada por 50 organizações da sociedade civil - filantrópicas e assistenciais - que atuam na formação social, cultural, política, econômica e profissional dos trabalhadores e no apoio, fomento e assessoramento dos empreendimentos. Em todo o Brasil, mais de 20 centros solidários são vinculados ao Governo Federal”.

Mais informações no site: http://www.adital.org.br/site/noticia2.asp?lang=PT&cod=29340


Agora no Mercado Distrital do Cruzeiro tem também Economia Popular Solidária. Feira permanente todos os terceiros finais de semana de cada mês no endereço: Rua Ouro Fino, 452 - Bairro Cruzeiro - Belo Horizonte / MG.

Mais informações no site: http://cirandas.net/faces-do-brasil/blog/feira-permanente-de-economia-solidaria-em-belo-horizonte

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Desenvolvimento Econômico

O desenvolvimento econômico é um parâmetro que aproxima a economia das demais ciências. Corresponde não somente ao crescimento produtivo, mas também trata dos aspectos intrínsecos ao processo de crescimento, tais como: redução no nível de pobreza, elevação da renda e da produtividade, melhoria na condição de vida da sociedade, dentre outros. Pode-se conceber o desenvolvimento econômico como uma ruptura das condições econômicas vigentes. Portanto, o desenvolvimento econômico é o somatório de crescimento econômico, entendido como aumento na capacidade produtiva da economia de um país ou região, acompanhado pelo avanço na qualidade de vida da população, sendo esta uma visão mais qualitativa.

Desenvolvimento Organizacional


O desenvolvimento organizacional teve início nos anos 60, a fim de promover o desenvolvimento e crescimento das empresas, concebendo-as como um conjunto de atividades desempenhadas por colaboradores diferentes em favor da organização. O desenvolvimento organizacional aponta parâmetros para detectar e solucionar ameaças, além de contar com a administração participativa, tendo nos colaboradores seu maior diferencial. Enfatiza também a importância do trabalho em equipe, transformando gestores em orientadores para desenvolver os talentos corporativos. Ademais, diz respeito à mudança ambiental que ocorre na sociedade em geral, envolvendo fatores como: pretensões, produtos e necessidades socioeconômicas. Tais necessidades afetam todas as organizações, sendo os conceitos de desenvolvimento organizacional, os indicadores que direcionam as atividades e decisões empresariais. Dessa forma, busca-se aumentar a eficiência e a eficácia das organizações dentro do todo ambiental em que se encontram. Em suma, a D.O. tem como objetivo alavancar o potencial humano em prol das metas e resultados da empresa.

Desenvolvimento Individual

O desenvolvimento individual maximiza a competência do indivíduo para realizar uma atividade específica. Além disso, proporciona alavancar a capacidade de aumentar o conhecimento e flexibilidade a fim de atender às mudanças do ambiente. Portanto, o desenvolvimento individual é o primeiro passo para que o processo de mudança aconteça de forma otimizada. Constitui a base para a transformação de significado para a vida do indivíduo, aumentando sua base de julgamento para o processo de tomada de decisão.

Tecnologia Social

A tecnologia social (TS) é o produto criado para solucionar algum tipo de problema social e que seja de baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto social comprovado.
Como podemos perceber a TS é muito diferente da tecnologia convencional(TC) que é a tecnologia existente hoje e que a empresa utiliza.

Mas o que faz a TC se diferente da TS?

Como é a TC?
  • Mais poupadora de mão de obra.
  • Possui escalas otimas de produção.
  • Ambientalmente insustentável.
  • Intensifica insumos sintéticos e produzidos por grandes empresas.
  • Sua cadencia de produção é dada pelas maquinas.

Como é a TS?
Adaptada a pequeno tamanho físico e financeiro.
  • Não discriminatória(patrão e empregado).
  • Orientada para o mercado interno em massa.
  • Liberadora da potencial criatividade do produtor direto.
  • Capaz de viabilizar economicamente os empreendimentos autogestionários e as pequenas empresas.
Alguns exemplos de tecnologia social são o soro
caseiro e as cisternas, pois sua eficácia pode ser alcançada e desenvolvida por outras pessoas.



O que é Desenvolvimento?


Muito se discute atualmente sobre o que vem a ser desenvolvimento, especialmente quando se trata de um ambiente empresarial. Portanto, é de suma importância defini-lo e colocar o seu significado em prática. Dessa forma, segue abaixo algumas definições sobre este conceito.

Segundo Vasconcellos e Garcia, no livro Fundamentos de Economia – Editora Saraiva, 1998, desenvolvimento é a consequência advinda do somatório do crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida, no intuito de melhorar o bem-estar econômico e social da sociedade.
De acordo com Paul Singer, desenvolvimento é concebido como um processo de promoção de novas forças produtivas e de modernas relações de produção, que desenvolvem um crescimento econômico de forma sustentável, preservando o meio ambiente e redistribuindo os resultados do crescimento em favor dos menos favorecidos da sociedade.

Assim, pode-se perceber quão importante é este significado, por seu cunho econômico somado com a qualidade e melhora incessante na vida da sociedade em geral.

Desenvolvimento sustentável regional

Na revista Política Agrícola, Ano XIII-Nº4-Out./Nov./Dez. 2004, nos revela que o Banco do Brasil tem uma conscientização de desenvolvimento econômico visando melhorar as condições de vida dos brasileiros e aliado a isso a preservação do meio ambiente. Com essa visão o BB tem uma estratégia negocial que busca impulsionar o Desenvolvimento sutentável regional (DRS) nas regiões Brasileiras. Pois o Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Como empresa parceira do governo, o BB tem enfatizado o apoio à implantação de politicas sob a bandeira do Fome Zero. Tem foco em como catalizar as açoes dos diferentes agentes existentes nas comunidades, no sentido de superar as dificuldades e carências e promover o desenvolvimento não apenas de uma, mas de todas as etapas de uma atividade produtiva em varias regiões do Brasil.
No BB o DRS começa com uma estratégia que implica na sensibilização dos funcionários.
Faça também a sua parte, fale sobre esse desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Mais informações no site: http://www.agronegocios-e.com.br/agr/down/artigos/Pol_Agr_4_Artigo_13.pdf

Novos Negócios

Todos podem criar novos negócios? A resposta para essa pergunta é obvia: é claro que todos podem criar novos negócios. Mas essa mesma pergunta me fez refletir muito, pois sempre ouvimos dizer que é fácil abrir um negócio, o difícil é mantê-lo. E por que? Porque é tão difícil alcançar o sucesso?
Porque não basta ter o sonho do negócio próprio é preciso ter um espírito empreendedor, antes de iniciar seu novo nefócio pondere com muita cautela se está preparado e se tem condições para o peso do empreendedorismo.
Aqui vão algumas dicas de cuidados que você deve ter antes de iniciar seu negócio:
  1. Para iniciar uma nova empresa é preciso definir claramente o motivo que o leva a fazer isso;
  2. Analise que não bastam apenas otimismo e força de vontade, é necessario pensar sobre todas as variáveis que podem auxiliá-lo a colocar em prática os seusplanos e, principalmente o que pode atrapalhá-lo;
  3. Calcule devidamente se suportariam o pesodo empreendedorismo. É que ser dono do proprio nariz, como se diz por aí, traz muitas alegrias, mas pode trazes tambem um peso que para muitas pessoas é considerado insuportável.

LIVRO - Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal

De acordo com Milton Santos, autor do livro, é fato que a globalização afeta no geral a soberania das nações, as fronteiras do países e a governabilidade.
O Estado nacional regula o mundo financeiro e constrói infra-estruturas. Ele altera regras e feições combinando influências internas e externas. Mas, a globalização não impede a constituição de um projeto nacional, ela tem o objetivo de fazer reinar os interesses da nação.
Segundo o autor os poderosos se aglomeram nos melhores lugares deixando os lugares restantes para os demais. Então, a globalização impõe nova lógica, os territórios tendem a uma compartimentação generalizada, onde encontram-se movimentos de ambas partes. O território além de apresentar a história também indica como as pessoas podem intervir nela.
O espaço geográfico sempre foi objetivo de uma compartimentação. Com a globalização pode-se dizer que a terra no total é compartimentada pelas ações do homem e também pela presença política. Além de que, todo espaço torna-se funcional às necessidades e uso do Estado e empresas.
A compartimentação (varia através dos tempos, não exclui relações distantes) hoje se dá como fragmentação (revela um cotidiano que há parâmetros exógenos).
No passado até recentemente os compartimentos eram soldados por regras. A política compensava a diversidade e diferenciação dos poderes e assegurava as ordens interna e internacional.
Hoje o mundo vive na rapidez e fluidez. Ambos se entendem a partir de um processo conjunto em que de um lado tem-se as técnicas atuais e de outro a política atual.
A competitividade destroçou as antigas solidariedades frequentemente horizontais impondo uma solidariedade vertical.
A agricultura torna-se uma atividade reveladora das relações profundas entre as sociedades humanas e o seu entorno.
A civilização atribui ao homem uma capacidade cada vez mais crescente de alterar os dados naturais.

Autonomia x Autogestão

De acordo com uma atividade desenvolvida em sala de aula:

AUTONOMIA
escolha
agrupamento-equipe
não individualismo
individual e em grupo
criatividade
inovação
potencial latente
complexidade
conceito
simbolismo
organização
AUTOGESTÃO
cooperação
não há estrela
interdependência
foco no resultado-coletivo
coletividade
ausência de dominação
conhecimento da área
organização viva
envolvimento
resistência
ciclo


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Administração Complexa

No modelo de sociedade atual, observa-se que há a necessidade de uma gestão que fosse mais flexível e não aquele modelo clássico que era proposto por Taylor, Fayol e Weber, que é uma gestão altamente mecanicista. Nesse novo modelo atual surge a Administração Complexa, uma gestão que não é contra a teoria clássica e sim um complemento que busca olhar a empresa de uma forma mais complexa, ou seja, o ambiente em que está inserido também deve fazer parte dessa nova administração, que é baseada em dois pensamentos: o linear e o sistêmico.

Pensamento linear: unidirecional e excludente, ou seja não acredita em contradições. Possui muitas regras, onde essas regras devem ser cumpridas para o alcance dos objetivos da empresa. Esta visão linear tende a exclusão das partes, como a sociedade que está inserida naquele meio organizacional, ou seja, a cidade, região e porque não o seu país, dependendo do porte da organização.

Pensamento Sistêmico: Valoriza mais o todo que as partes. Esse tipo de modelo surgiu mais recentemente com a abordagem sistêmica que é contra esse pensamento linear. Esse modelo uni as partes, diminui a distância entre elas e permite pensar em conjunto sem perder de vista todos os seus componentes. Admitem-se que na articulação entre as partes, pode-se surgir novas idéias, que é o conceito de inovação, o que seria impossível com o pensamento linear. O pensamento complexo está preocupado com o ambiente em que a organização está inserido, ou seja, a compreensão do todo.

Mesmo com esse pensamento, a abordagem sistêmica ainda possui várias críticas e para que se tenha uma auto-gestão que garante o desenvolvimento, deve-se lidar tanto com o Sistêmico quanto com Linear, pois os dois se “completam”, garantindo uma Administração Complexa.

Mais Informações no site: http://www.eternoretorno.com/2008/12/20/modelos-de-pensamentos-do-homem-linear-e-sistemico/