terça-feira, 31 de agosto de 2010

Autogestão

No meu ver e em pesquisas sobre este assunto, segue logo abaixo o que compreendi sobre AUTOGESTÃO:

Entende-se por autogestão uma forma de gestão democrática, que marcou e tem marcado vários instantes da história em diversos contextos. Ultimamente, a autogestão tem causado um impacto sócio/econômico. Sendo vista como um desafio para os empreendedores, embora ao ser desenvolvida torna-se fator útil ao desenvolvimento humano e social.

A autogestão está inserida no capitalismo, em que tem-se o domínio dos meios de produção sobre a força de trabalho, sendo esta uma perspectiva de transformação social.

Com a globalização, revoluções tecnológicas o desemprego torna-se uma mazela social. O desempregado através da autogestão identifica uma oportunidade que lhe proporcionará renda e uma nova inserção social, pois, a autogestão concede autonomia para os próprios produtores dirigirem sua atividade e os produtos dela derivados.

É fato que este tema ainda provoca muitas dúvidas e muitos desafios, sendo visto ainda como uma forma radical de proporcionar ao trabalhador parte do que o capitalismo lhe tirou. Mas, torna-se um estímulo a liberdade e ao agir democrático das pessoas, para um novo modelo de produção livre e democrático.

Por: Mariene Resende Cunha

Competência


Como um dos temas hoje em sala de aula foi Competência, decidi falar um pouco sobre o que sei, devido meu projeto de pesquisar ser relacionado a este assunto. Além do que, hoje o tema tratado no meu grupo foi Globalização e a competência torna-se mais valorizada após os efeitos ocorridos pela era da globalização.
Enfim, a globalização provocou mudanças organizacionais, o que gerou crescente necessidade das pessoas se envolverem e desenvolverem para manter-se na organização. Neste contexto, somente as práticas tradicionais de treinamento e desenvolvimento não respondem mais as novas demandas, exigindo revisões constantes quanto à esperada capacitação do trabalhador.
Diante deste contexto para o trabalhador continuar na empresa ele deve sempre buscar o sucesso da organização, deve desempenhar bem o seu papel ou cargo com comprometimento para tornar a empresa competitiva e ser reconhecido, porém não mais existe a capacitação para o exercício de uma função para um cargo, mas precisa capacitação para adaptar-se e aprender a aprender continuamente.
Surge então, a concepção de desenvolvimento por competências em que não se valoriza mais a capacitação para a reprodução de atividades de um cargo da empresa, não apenas as habilidades práticas, de ofício e sim conhecimentos, habilidades, atitudes, emoções, fatores ligados as pessoas, pois, são os fatores essenciais para adaptação diante de tantas mudanças...

Por: Mariene Resende Cunha

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Autogestão

Achei este vídeo muito interessante.
Ele aborda o tema Autogestão relacionando-a com a Economia Solidária e também com as Cooperativas.
Não consegui inserir o vídeo, mas o link é este:

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

As universidades e as incubadoras de cooperativas populares

As incubadoras de cooperativas populares são caracterizadas por projetos de extensão universitária, onde algumas universidades oferecem um trabalho de apoio às pessoas das classes menos abastadas da população, especialmente em estados brasileiros mais carentes.

O objetivo fundamental das incubadoras é promover o bem-estar social e resgatar tais valores dentro das próprias universidades. Trata-se de um empreendimento de economia solidária, onde os alunos participantes deste projeto estendem a curiosidade e o interesse de pesquisa ao mundo dos excluídos, beneficiando ambas as partes. De um lado, o estudante adquire grande conhecimento e de outro, há a real possibilidade de geração de renda à parcela pobre.

Ademais, é notório ressaltar a importância deste empreendimento de incubadoras de cooperativas populares, uma vez que o mesmo direciona esforços com o intuito de oferecer uma alternativa ao desemprego, fator esse que assola a população, além de gerar uma distribuição de renda mais homogênea.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Muhammad Yunus – o banqueiro dos pobres



No ano de 2006, Muhammad Yunus e seu banco de microcrédito Grameen receberam o prêmio Nobel da Paz. Essa escolha teve como base os esforços despendidos por Muhammad em favor do desenvolvimento econômico e social de Bangladesh, o que ajudou a retirar da pobreza extrema milhões de pessoas.

O banco Grameen concede crédito à parcela menos favorecida do país, especialmente às mulheres, extinguindo a exploração dos agiotas que cobram juros abusivos. Além disso, cria oportunidades de emprego e renda para a extensa multidão de desempregados da área rural de Bangladesh. Sua missão tem como base a confiança, visto que o banco não exige nenhuma garantia de pagamento para a obtenção de crédito. Institui, dessa forma, uma metodologia própria em detrimento da metodologia bancária tradicional, que considera a parcela pobre da população indigna de crédito.

Ademais, denota-se que a prioridade do Grameencredit é estabelecer o “capital social”, desenvolvendo o potencial de liderança das pessoas, além de se atentar para a questão social, gerando renda e empregos para um país carente de recursos e investimentos.

Para mais informações acessem http://www.cepam.sp.gov.br/arquivos/bancodopovo/bpp_10anos/muhammad_yunus_o_banqueiro_dos_pobres.pdf

Economia Solidária




A economia solidária é um assunto que vem se desenvolvendo atualmente, como um modelo alternativo de organização em relação ao modelo capitalista vigente. Tem como base a cooperação, autogestão e solidariedade entre os envolvidos no processo, buscando o desenvolvimento, tanto econômico quanto social e cultural.

A solidariedade é a chave da implementação da economia solidária, tornando o todo maior que a soma de suas partes. Isto quer dizer que tal modelo de organização prioriza a autonomia, sendo esta a forma de resgatar o fator humano dentro do ambiente de trabalho e na sociedade em geral.

Dessa forma, a empresa solidária é aquela cuja gestão é exercida democraticamente, e os colaboradores têm responsabilidades delegadas e direito à participação direta ou indireta no processo decisório. Trata-se de um empreendimento coletivo e participativo, onde a educação e devida capacitação profissional são elementos de fundamental importância para a implantação e desenvolvimento da economia solidária.